Arcar com a taxa de condomínio é um dever de todos os condôminos. O pagamento é assegurado pelo Código Civil Brasileiro a partir da Lei 10.931. No entanto, por mais que o rateio das despesas seja necessário, muitos moradores questionam o fato de as taxas serem muito altas e difíceis de sustentar. Por isso, uma redução dos custos seria extremamente benéfica.
Recalcular essa taxa é um dever do síndico, que deve analisar todo o financeiro do condomínio. Para facilitar esse trabalho, elencamos 5 dicas importantes. Confira!
1. Tenha organização
O primeiro passo é fundamental: ser organizado. Isso consiste, principalmente, em pagar as contas em dia, organizar os documentos e deixá-los sempre disponíveis para que os condôminos tenham acesso.
Assim, cria-se uma gestão de transparência e também se evita multas por vencimentos e prazos não cumpridos. Além disso, a organização permite que se tenha um melhor controle dos gastos.
2. Faça um planejamento financeiro
O planejamento financeiro do condomínio deve ser feito anualmente ou a cada troca de gestão. Por meio dele, é possível se preparar para os gastos e fazer uma projeção da receita.
Para o planejamento dar certo, é preciso calcular as despesas básicas com água, energia, manutenções e funcionários e mantê-las atualizadas. De posse das contas ordinárias, distribuí-se quanto cada morador deverá pagar mensalmente de acordo com as regras da convenção.
Planejar os gastos do condomínio e deixá-los arquivados auxilia na sua gestão e também na do próximo síndico, que vai conseguir dar continuidade ao seu trabalho e administrar bem a parte financeira.
3. Evite gastos desnecessários
Água e energia são gastos que podem ser reduzidos por meio de uma conscientização dos moradores. Lembre-os de que quanto menos desperdício, menor a taxa de condomínio.
Além disso, faça pelo menos três orçamentos antes de contratar um serviço ou adquirir algum bem para o condomínio, pois se isso não for bem planejado, acaba-se gerando um gasto desnecessário no futuro.
4. Saiba lidar com a inadimplência
A inadimplência é uma das principais geradoras de déficits nos condomínios. Logo, controlar os devedores é essencial para conseguir pagar todas as despesas e, consequentemente, diminuir a taxa.
É importante saber que ela pode acontecer, porém, se o morador deixar de efetuar o pagamento constantemente e prejudicar a sustentabilidade financeira do condomínio, deve-se acioná-lo à justiça.
5. Utilize as tecnologias
A última dica está relacionada ao corte de gastos por meio da tecnologia. Pode-se utilizar, por exemplo, os aplicativos para controle financeiro. Com eles, é possível otimizar processos, economizando tempo e dinheiro.
Outra forma de usar a tecnologia no condomínio é através de uma portaria virtual, que permite a substituição do porteiro por um sistema de monitoramento à distância. Assim, corta-se o gasto com a folha salarial e com outras questões trabalhistas.
Reduzir a taxa de condomínio nem sempre é tarefa fácil, pois na maioria das vezes, o resultado somente é possível com o comprometimento dos condôminos. Ainda assim, um síndico organizado consegue, com a escolha de ferramentas corretas, diminuir os custos e gerir melhor o condomínio.
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